So today was our last day of Daslu. And life being life, and each being ourselves, I wrote an email to the team as I did every weekend for the last 10 months. Enclosed in Portuguese our last email..
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Time,
Enviamos um email e vimos aqui na loja, no admin etc, so ate
agora por causas obvias (muitos de voces estavam almoçando então não deu para
se despedir de tudo mundo). Bom então, without further ado,
aqui este email como cada fds:
Quando chege a Estados Unidos para vivir la aos 14 anos em
’90, vi junto com minha “host Family” os MTV Video Music Awards – primeira vez
que olhava algo assim (minha rotina de TV no Mexico era “Animal Planet” o
similares J). Era o VMA aonde Sinead
O’Connor canto aquela musica “Nothing compares to you”. Compre o CD
algumas semanas mais tarde, e me lembro agora de uma das musicas no album, se
chamava “The Last Day of Our Acquaintance”. Bom hoje e (foi) nosso ultimo dia
na Daslu, em esta “reincarnacao” – a gente nunca sabe acerca de outras
reincarnacoes.
Não temos muito mais que falar, mais que agradecer – nos a
todos vocês. Absorbimos muito, muito mais do que contribuímos e agradecemos a
todos vocês pelo aprendizagem e por tolerar nossos inúmeros erros, e nos
corrigir a tempo para esses erros não virar bobagens. Voces eram
pacientes professores e nos as vezes lentos alunos.
Tem um capitulo no livro “The Art of Travel” de Alain de
Boutton, acredito que se chama “Acerca do Exotico”. No capitulo, um narrador
francês, escreve uma paean melancólica / feliz (talvez a palavra correta
seja “com saudade”) acerca de Egito porque em ela encontro a terra aonde
ele pertencia. Bom da mesma maneira, depois de muita peregrinação, eu –
mais talvez falo tambem para o resto do time - encontramos não e exatamente “a
terra”, mais o “arte” que gostamos. Moda – esta atividade que esta no crux
de arte e negocio. Pessoalmente, por razoes que agora parecem obvias ou
bobas, nunca tinha reparado o processo que leva a esta criação – e adore.
Entendi então que: “la mode est de l’art” – e para complementar, “de
l’art, je l’aime”.
Porem, não foi a “moda”, nem o poder da marca, que fazia que
“o sol saísse” durante o tempo que nos estivemos aqui, e aqui gostaria de
lembrar duma “ensenhansa de vida” (life teaching) que meu professor de
chines me contava:
十年樹木, 百年樹人
Shi nian shu mu,
bai nian shu ren
(literalmente: 10
anos crecer um arvor, cem anos crecer uma pessoa)
As pessoas de Daslu. Desde o time de corte de tecidos, as
costureiras, modelistas, no nosso time de logística, qualidade la no Celote
- mesmo com todos seus problemas, PCP, estilo masculino / fem / teen etc,
com todas as suas “borboletas criativas” em particular nossas diretoras em cada
sector, marketing, financeiro, comercial e vendedoras nas lojas que tanto afeto
sempre demostraram para nos, multimarcas, tantas e tantas incríveis
pessoas. As pessoas fizeram toda a diferença, dia tras dia, a companhia
nos envolveu como nenhuma outra no passado. E adoramos cada minuto: dimos
risadas falando de piruás sexy e dasluzianas, evaluando lojas capengas e atitudes
espertinhas, pessoas (sritas e sritos) lindas, elegantes e charmosas, verdades
verdadeiras e fictícias, gerentes “violadores em serie” de leis trabalhistas
(incluindo o trabalho escravo mata-neuronas que descobrimos no PCP!),
guerrilheros(as) de cabelos vermelhos paulistas e loiras cariocas e colegas que
batalhavam ogros e berrugas no financeiro, em fim.. tanto. Não sempre
fácil, as veces tínhamos que invocar o “om” – o son do universo ( , aqui escrito em Sanskrit) para
acalmar reuniões; sempre com o risco de ser comparados a maridos e
ex-maridos...
Por agora vamos para outras atividades (talveis finalmente possa ir a Beirut!). Vamos nos dar o tempo para pensar (não da para falar nada com certeza – conforme Frost em seu poema - “way leads unto way”) , tempo para poder estirar as mãos e voar como em aquelas corridas de manhas quentes travessando o fino ponte que conecta Africa como cordão umbilical a minha querida Ilha de Mocambique.
E antes de concluir, então, so quero lembrar de uma musica
final; esta de um grupo mexicano que se chama “El Tri”. Os líricos, talvez ou
talvez não foram inspirados pelas musicas de Bob Dylan (“Like a Rolling
Stone”), mais escreveram uma musica que se chama: “Piedras Rodantes”. O coro da
musica disse assim:
“las piedras rodando se encuentran,
y tu y yo algun dia nos habremos de encontrar .
mientras tanto cuidate
y que te bendiga
Dios, no hagas nada malo que no hiciera yo”
(aqui esta a musica (vídeo médio cafona, sorry, mais a
musica gosto): http://www.youtube.com/watch?v=NlCwzq9CgGk&feature=list_related&playnext=1&list=AL94UKMTqg-9A-oKGlNGAeR6-tI5Hx5Ylg
)
Gostariamos muito ficar em contato. Já tem nossos endereços
e emails, por favor escrevam, passem a visitar, ligem, facebookem etc, etc,
etc.
Obrigado sinceramente por tudo de parte de todos nos, e ate
a próxima vez.
Time –
Thoreau
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