Daslu: Last day 25.5.2012


So today was our last day of Daslu. And life being life, and each being ourselves, I wrote an email to the team as I did every weekend for the last 10 months. Enclosed in Portuguese our last email..

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Time,

Enviamos um email e vimos aqui na loja, no admin etc, so ate agora por causas obvias (muitos de voces estavam almoçando então não deu para se despedir de tudo mundo).   Bom então, without further ado, aqui este email como cada fds:
                                           
Quando chege a Estados Unidos para vivir la aos 14 anos em ’90, vi junto com minha “host Family” os MTV Video Music Awards – primeira vez que olhava algo assim (minha rotina de TV no Mexico era “Animal Planet” o similares J). Era o VMA aonde Sinead O’Connor canto aquela musica “Nothing compares to you”.  Compre o CD algumas semanas mais tarde, e me lembro agora de uma das musicas no album, se chamava “The Last Day of Our Acquaintance”. Bom hoje e (foi) nosso ultimo dia na Daslu, em esta “reincarnacao” – a gente nunca sabe acerca de outras reincarnacoes.

Não temos muito mais que falar, mais que agradecer – nos a todos vocês. Absorbimos muito, muito mais do que contribuímos e agradecemos a todos vocês pelo aprendizagem e por tolerar nossos inúmeros erros, e nos corrigir a tempo para esses erros não virar bobagens.  Voces eram pacientes professores e nos as vezes lentos alunos.

Tem um capitulo no livro “The Art of Travel” de Alain de Boutton, acredito que se chama “Acerca do Exotico”. No capitulo, um narrador francês, escreve uma paean melancólica / feliz (talvez a palavra correta seja “com saudade”) acerca de Egito porque em ela encontro a terra aonde ele pertencia.  Bom da mesma maneira, depois de muita peregrinação, eu – mais talvez falo tambem para o resto do time - encontramos não e exatamente “a terra”, mais o “arte” que gostamos. Moda – esta atividade que esta no crux de arte e negocio.  Pessoalmente, por razoes que agora parecem obvias ou bobas, nunca tinha reparado o processo que leva a esta criação – e adore. Entendi então que: “la mode est de l’art” – e para complementar, “de l’art, je l’aime”.

Porem, não foi a “moda”, nem o poder da marca, que fazia que “o sol saísse” durante o tempo que nos estivemos aqui, e aqui gostaria de lembrar duma “ensenhansa de vida” (life teaching) que meu professor de chines me contava:

十年樹木,   百年樹
Shi nian shu mu,            bai nian shu ren
(literalmente: 10 anos crecer um arvor, cem anos crecer uma pessoa)

As pessoas de Daslu. Desde o time de corte de tecidos, as costureiras, modelistas, no nosso time de logística, qualidade la no Celote -  mesmo com todos seus problemas, PCP, estilo masculino / fem / teen etc, com todas as suas “borboletas criativas” em particular nossas diretoras em cada sector, marketing, financeiro, comercial e vendedoras nas lojas que tanto afeto sempre demostraram para nos, multimarcas, tantas e tantas incríveis pessoas.  As pessoas fizeram toda a diferença, dia tras dia, a companhia nos envolveu como nenhuma outra no passado. E adoramos cada minuto: dimos risadas falando de piruás sexy e dasluzianas, evaluando lojas capengas e atitudes espertinhas, pessoas (sritas e sritos) lindas, elegantes e charmosas, verdades verdadeiras e fictícias, gerentes “violadores em serie” de leis trabalhistas (incluindo o trabalho escravo mata-neuronas que descobrimos no PCP!), guerrilheros(as) de cabelos vermelhos paulistas e loiras cariocas e colegas que batalhavam ogros e berrugas no financeiro,  em fim.. tanto. Não sempre fácil, as veces tínhamos que invocar o “om” – o son do universo ( Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/Yoga-Ohm.jpg, aqui escrito em Sanskrit) para acalmar reuniões; sempre com o risco de ser comparados a maridos e ex-maridos...

Por agora vamos para outras atividades (talveis finalmente possa ir a Beirut!). Vamos nos dar o tempo para pensar (não da para falar nada com certeza – conforme Frost em seu poema - “way leads unto way”) , tempo para poder estirar as mãos e voar como em aquelas corridas de manhas quentes travessando o fino ponte que conecta Africa como cordão umbilical a minha querida Ilha de Mocambique.  

E antes de concluir, então, so quero lembrar de uma musica final; esta de um grupo mexicano que se chama “El Tri”. Os líricos, talvez ou talvez não foram inspirados pelas musicas de Bob Dylan (“Like a Rolling Stone”), mais escreveram uma musica que se chama: “Piedras Rodantes”. O coro da musica disse assim:

“las piedras rodando se encuentran,
y tu y yo algun dia nos habremos de encontrar .
mientras tanto cuidate
y que te bendiga Dios, no hagas nada malo que no hiciera yo”

(aqui esta a musica (vídeo médio cafona, sorry, mais a musica gosto): http://www.youtube.com/watch?v=NlCwzq9CgGk&feature=list_related&playnext=1&list=AL94UKMTqg-9A-oKGlNGAeR6-tI5Hx5Ylg )

Gostariamos muito ficar em contato. Já tem nossos endereços e emails, por favor escrevam, passem a visitar, ligem, facebookem etc, etc, etc.

Obrigado sinceramente por tudo de parte de todos nos, e ate a próxima vez.

Time – Thoreau

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